quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E na espera...

Vontade de escrever por escrever [o meu netbook espanhol insiste em rejeitar todas as palavras que ele desconhece, portanto, paciência com a carência de alguns acentos].
Depois de um discussao interminável com um amigo de como se viver a vida fui derrotada pela conclusao de que  existem pessoas que sempre estarao esperando por algo.
Espera por um bom trabalho.
Espera para ganhar dinheiro suficiente (?).
Espera por um grande amor.
Espera para se encontrar espiritualmente.
Espera, espera e espera.
Espera para viver.
Mas será que tantas esperas conduzirao para algum lugar?
E se no meio dessa grande espera surge um evento cortante e lhe tira o que estava o tempo todo latente em suas maos, mas que pela insatisfaçao eterna nao percebeu que o que importava já estava ali e era aquilo que estava a espera de um olhar seu menos desatento para que impulsionasse o movimento do vivenciar?
Final das contas, quem está esperando deve contar apenas com a boa vontade do acaso.
E, "sincera e honestamente", já me peguei várias vezes esperando por algo. Entao as palavras acima me dao um tapa com classe na face de que tem consciência, mas por descuido pára entre um tempo e outro.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Bola de Fogo

Fui espalhando as minhas partes pelo mundo.
Descobrindo que levo muitos, que sou muitas e que na mistura tenho o tudo.
A expansao tem sido um vicio.
A intensidade.
A vivacidade tem me abrigado.
Mas de todas as descobertas me deliciei ao saber que o meu plexo é solar.
FOGO

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A amizade pela amizade

Tudo bem. Eu estou do outro lado do Atlântico e sei que poderia fazer melhor que isso no dia da minha melhor amiga, mas como sempre me dei bem com as palavras espero que seja uma boa alternativa.
Eu tenho que te parabenizar pela força que mesmo quando vc acha que lhe falta surge uma situaçao inusitada e aí aparece a Mariana equilibrada que enxerga as coisas racionalmente e acaba sendo o apoio de todos que o cercam. Tenho que te parabenizar pela delicadeza que mesmo quando tudo impulsiona para a brutalidade surge a Mariana meiga que basta um sorriso e todos a volta se encantam. Parabenizo pela sinceridade que foi o alicerce de toda a amizade que construimos até hoje e que me dá um orgulho danado quando vejo que já se passaram muitos anos desde quando voltamos pela primeira vez para casa do vieirinha e a vizinha se tornou uma grande amiga.  Parabenizo por você, hoje, ter tantas coisas para comemorar, porque você é uma vencedora!
Diante de tudo só tenho uma coisa para dizer: EU AMO VOCÊ! E tenha certeza que esse ano n foi nem um pouco diferente dos outros, pq eu estive presente no seu dia por pensamento e te mandando muitas energias positivas e que tenha uma vida a altura da grande pessoa que você é!
                                   (Para Mariana Viana no seu dia 22 de outubro)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Café pequeno


    Eu gosto do que é forte.
    Do que vem das regiões mais quentes. 
    Não me venha com sentimentos fracos. 
    Não me mande recados.
    Me olhe nos olhos.
    A agressividade fará parte...
    Não sei falar baixo quando me exalto.
    As minhas costas pegam fogo
    A arte é uma dança com sapateado
    O choro vem como desabafo
    O grito é a liberdade que vem pela garganta.
    Mas de tudo, por favor,  só não me venha com um café pequeno.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A leitura não lida


 Seria fácil se fosse visível.
Mas ainda se fosse "pré-visível". 
Os conceitos são duvidosos.
Os pré-conceitos são tortos.
E ainda chegam perto para falar que é um livro aberto?
Amanhã quando recolherem a prepotência de acharem que suas vivências formam o Tudo...
coloquem os óculos e tentem ler (leiam-se: compreender) o livro que ainda está aberto.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ainda mexe...



"Baby I've been a fool on time
But it's always been in my way (...)
Dream me there cause it will always keep us bound(...)"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"Uma porta sempre será uma porta"


Ô seu moço, chegue mais
Mas chegue devagar pra não me quebrar
Não vê que esse pedaço que tu pisa
É uma parte da minha vida?
Aí também não...
Eiii tira a mão!!!!!!!
Quem disse que é para ser assim?
Bão bão não tá
Mas essa porta demorou muito para abrir
Enquanto isso...
Deixa eu te contar o que aconteceu hoje...
O diabo veio me visitar
E eu perguntei o que ele estava fazendo aqui
Ele deu aquele sorriso sarcástico dele, sabe?!
E me disse que a porta estava aberta
Eu o enfrentei e falei:
“Tudo bem... pelo menos agora quando Deus vier eu vou saber quem ele é”
Ô seu moço, mas eu não já te disse pra se "achegar"
Tudo bem Tudo bem
Mas quando você resolver entrar
Me avisa pra eu  me preparar

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Na contra mão

Havia um tempo que era melhor que esse...
Eu fazia pedidos as estrelas. Acreditava nos sonhos. Enxergava as libélulas como seres encantados.
Hoje, só tenho me perguntado em que momento eu perdi.
Quando ficou tão difícil olhar pra cima, dormir com os pesadelos ou até mesmo ter medo daquilo que corre pelo ar.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Olhos


Entre tudo que se ficou sempre existirão os olhos. 
Não havia muita coisa a ser dita. Era a mesma calmaria de brisa fresca passando sob os cabelos e levantando o aroma de fim de tarde.
Quem dera tudo pudesse consumar-se com uma única frase.
Mas as palavras são armadilhas que os poetas criaram para tentar libertar-se. Tolos. Já não foi lhes dito que tudo é o que é e nem sempre existe a opção do não sentir?
Se eu pudesse apenas tocar. Pegar com as duas mãos aquele amontoado invisível que apenas se sente.
Aí sim teria o poder dos Deuses, o poder de traduzir em palavras o que o corpo todo teme em falar.
E diante de tudo ainda posso dizer que o que sempre existirá está nos olhos.  

terça-feira, 6 de julho de 2010

A arte que está em mim

Uma dança.
Uma música.
Uma pintura.
Uma escrita.
E o que vive é a poesia que cada expressão tem o poder de revelar.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pedaço meu.


Se um dia os meus sentimentos me consumirem restarão minhas palavras para constatar que aqui existiu uma grande história!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Do outro lado da rua.

Todo dia ele está lá, agachado, com a sua idade pesando nas costas, enxergando apenas com um dos olhos, e sua mão estendida pedindo, apenas: ME NOTEM!
Eu devo ser, para muitos, a pessoa louca que passa todos os dias por ele, aperta a sua mão e pergunta como é que vai a sua sobrevida. Me desculpo por quase nunca ter nada a oferecer, até que ele sorri e me diz: "Minha princesa, eu tenho o seu sorriso todos os dias. Que Deus te abençoe!"
E é isso???Uma pessoa que não tem nada, apenas uma calçada imunda e olhares atravessados de nojo ou pena, se contenta com um sorriso?Uma atenção mínima do meu dia turbulento que olhei para o chão e cumprimentei aquela existência sofrida?
É, Seu Antônio, de todos os conhecimentos que adquiri eu recolho a minha prepotência ao me sentir privilegiada e reconheço que a sabedoria é toda sua!
Já está tão banal falarmos em diferenças sociais, é tão cansativo ouvirmos sempre as mesmas coisas e ter a sensação de impotência, ao mesmo tempo em que responsabilizamos o governo, a falta de educação, os ricos, os colarinhos brancos, e o diabo a quatro.
Pois então fica a dica: Comecem sorrindo.
Dimunua a distância entre você e aquele ser que está do outro lado da rua com um gesto. Se familiarize com ele. Interaja. Se envolva!
No final, a surpresa pode ser sua ao ser presenteando com um ensinamento importante.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ao ser que me acompanha.


Eu poderia dedicar esse pequeno tempo para falar de muitas coisas, mas reservo-me o direito de dizer um pouco sobre o que tem me inquietado nos últimos tempos.
Não sei há quanto tempo e muito menos a quantidade de vezes dos meus quase 24 anos (é... semana que vem completarei tal idade) me permitiram ter um contato direto com aquele ser superior que me deu esse negócio chamado Vida.
Talvez com os meus 10 anos de idade já estava ajoelhada no chão pedindo com tanta fé ajuda de algo para que diminuísse a dor de alguém que amo muito e aquele era um momento tão meu que as minhas palavras e lágrimas iam se dissolvendo com a paz que sentia e a certeza de que estavam me ouvindo.
Passam-se os anos e sinto falta da ligação direta que tinha com aquilo.
O mundo é tão louco que tudo parece superficial demais. Ninguém se pergunta como foi colocado nessa situação? Ninguém se pergunta para onde se vai depois daqui? Ninguém se pergunta se tudo acaba como barro e pó? Talvez a única esquizofrênica seja eu ou encontro-me felizmente acompanhada de milhares que estão nessa busca para ir um pouco além daquilo que é possível se enxergar.
Não estou falando aqui de religiões. Falo de algo maior, algo que transcende essa frágil tentativa de nos ligar a algo. Eu falo de Deus, do Criador, De Allah... do que você queira chamar, pois aqui tudo que menos importa é o nome. Também não me meterei na forma que você tem buscado isso, mas estarei contente se você me contar que chegou a algum lugar, um bom lugar, de resto tudo será aprendizagem.
E as minhas palavras hoje são dedicadas para aquele ser que me ouviu há alguns anos atrás e que mesmo com todos os motivos para agir diferente continua comigo quando, já grande, me ajoelho igual criança implorando por uma pequena luz ou uma pequena quantidade de paz.
Não sei teu nome, muito menos da onde nós nos conhecemos, só quero passar um pouco da nossa história para aqueles que distante estão.
No mais, só posso dizer que de concreto o que existe é a fé.

domingo, 2 de maio de 2010

Há pássaros em mim.


Exaustivamente me pego concertando-me, reajustando-me, emoldurando-me.
Concedo-me o direito de ser humanamente humana.
Esqueci que posso errar e transcender com tal erro.
E foi entre uma conduta acertada e outra que ela chegou, puxou a cadeira, sorriu e sentou. Chegou a uma boa hora.
“Desce daí, Mariana. Não vê que já é tarde?”
Mais uma vez aquela voz de fundo controlando, manipulando exercendo a força que não vem de mim.
E se eu apenas enlouquecesse? Saísse dali e fosse a qualquer canto em que a minha liberdade me alcançasse?
E a loucura é apenas uma parte presa e oculta que sempre existiu em mim.
Eu dei um sorriso de volta e a convidei para uma corrida. 
Deixei para trás inúmeros pares de olhos indignados.
De certo, agora, a loucura me pertence e eu pertenço a ela.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A minha tarde de sol


Estou com uma leve impressão de que sentirei falta.
Existem momentos que marcam. Não devido a um acontecimento excepcional, pelo contrário, vai justamente pela simplicidade.
As melhores lembranças são de fatos que se passaram despercebidos até que o tempo levou e nos trouxe a sensação de que aquilo foi muito bom!
Um fim de tarde assistindo a novela das seis com a sua avó e de fundo aquele incomparável aroma de café (isso me faz falta!). Ou na época de faculdade a sala lotada e a polêmica agitando até os mais tímidos dos seres, e quando tudo passa o suspiro e a certeza de que você estava no momento certo e no lugar ideal.
Saudosismo meu ou apenas me precavendo de deixar mais um desses momentos passarem e não estar com os meus dois olhos bem abertos para apreciar tudo a volta.
Se a vida é uma dádiva, como muitos gritam em alto e bom tom, então porque deixamos esses pequenos momentos se dissolverem na nossa história? Deveríamos ter datas comemorativas para isso.
Tudo bem datas comemorativas podem até ser exagero da minha parte, admito, mas que esses simples acontecimentos que fazem toda a diferença quando se acaba o dia deveriam ser valorizados mais no devido contexto, deveriam.
E para fechar esses pensamentos aí vai uma boa frase: “A felicidade se encontra nas coisas mais simples da Terra”. [citando Armandinho com a minha assinatura embaixo!]

domingo, 28 de março de 2010

"Sou inquieto, áspero
E desesperançado
Embora amor dentro de mim eu tenha
Só que eu não sei usar amor
Às vezes arranha
Feito farpa
Se tanto amor dentro de mim
Eu tenho, mas no entanto
Continuo inquieto
É que eu preciso que o Deus venha
Antes que seja tarde demais
Corro perigo
Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É exatamente o inesperado
Mas eu sei
Que vou ter paz antes da morte
Que eu vou experimentar um dia
O delicado da vida
Vou aprender
Como se come e vive
O gosto da comida"
                                             Frejat/Cazuza

terça-feira, 9 de março de 2010

Medo de crescer



Quando estou diante de algo que quero muito, que lutei para conseguir, sempre existem aqueles cinco minutinhos que me faz parar para pensar: “Será que é isso mesmo?”, “Será que eu vou dar conta?”.
            Nesse tempo sempre vem à tona todas as inseguranças que carrego de toda uma vida - é aquele velho e companheiro “medinho”.
            É bastante comum ouvirmos conselhos do tipo: “Vá em frente”, “lute pelo que você quer”, “Não desista”. 
            Logo pela manhã, recebo aquela injeção de ânimo que só Ana Maria Braga e as suas mensagens conseguem me dar, sem falar nos mil emails de auto-ajuda que insistem em lotar minha caixa de mensagens, mas tudo bem, a falha não está no incentivo de lutar pelos seus objetivos, mas talvez em não nos avisar que isso só, não é suficiente, que antes de qualquer coisa temos que trabalhar a nossa autoconfiança, enfrentar os nossos “monstros”, ter segurança do que somos e do que queremos para que não hesitemos quando houver a tão esperada conquista por algo.
É interessante isso, pois nunca pensamos que vamos ter dúvidas, que vamos ter medo, que vamos parar justamente no momento em que era para estarmos dando pulos de alegrias, mas isso é bem comum e o alvo acaba sendo as pessoas que possuem uma auto-estima abalada por alguns traumas da vida. Ninguém é 100% seguro em tudo, graças aos Deuses, segurança demais sempre nos leva a uma futura imprudência, mas em contra partida insegurança em grandes doses nos paralisa, só resulta em uma grande perda de tempo, podemos ter infinitas vitórias, mas não gozar nenhuma delas, e a vida se resumiria na letra de Titãs - “Epitáfio”, apenas verbos no pretérito imperfeito, e o que se construiu? Muros intransponíveis, medo de sair do seu próprio mundinho.
Um conceito pessoal para o MEDO DE CRESCER? Falta de confiança em si próprio, pouco conhecimento do que você é, vício de pensar pela cabeça dos outros e assim abre um leque para várias outras situações que uma boa terapia ajudaria e muito!
Enfim, como qualquer outro medo, o medo de crescer não é algo externo, que é ocasionado pelas circunstâncias que ronda uma conquista, salvo algumas situações que estão naquele limite da segurança extremada que nos leva a uma imprudência. É muito mais os “bichos papões” que inventamos dentro de nós mesmos.

Mariana Sobreira
(10/07/2009)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ao avesso.

As palavras duras que um dia eu dirigi para outro alguém, hoje foram ditas a mim.
Levei um puta soco na boca do estômago (daqueles que nos falta o ar, sabe?).
Chorei o choro do alguém que desprezei em momentos passados.
Então é isso? A hipocrisia de querer dar lição de moral? Até que se chega ao ponto em que você se pega fazendo as mesmas coisas que lhe eram tão repugnantes.
Infeliz pretensão de acharmos que sempre temos o controle sobre os nossos valores e que o nosso verbo sempre estará coerente com a nossa ação. [HIPÓCRITAS]
Rebaixo-me a posição de quem um dia amei e não soube perdoar porque o erro dele não me era aceitável... Aplausos para aqueles que se enxergam como futuro potencial em cometer os mesmos erros que já lhe foram atingidos.
Falei inverdades com a cara mais cínica e achando que nada de errado havia feito, iludi, maltratei e esqueci, esqueci que em algum ponto do passado isso me era desprezível.
E foi assim, que eu me tornei ele.Mas como tudo tem a sua graça, agora posso assistir a um bom filme, comer pipoca e saber como aquele antigo “filho da puta” se sentia quando me machucava com a sua total indiferença aos meus incômodos.




Agora, eu sou a “filha da puta” para outro alguém!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"(...)E quando eu acho que não vai mais haver tempo.."

Me inspirei com o comentário de Érica na minha última postagem.

Em outro momento fui visitar um amigo meu e o pai dele começou a conversar comigo disse que estava sumida e eu tirei aquele velho e oportuno comentário: “Estou meio sem tempo, tio!” e ele me cortou com um sorriso no rosto e uma simples frase “tempo é prioridade, minha jovem”. Desde então tenho utilizado bastante essa frase.

Quando a urgência surge sempre temos tempo e por que insistimos em dizer que não temos quando é algo que não nos apressa?

Acredito que o tempo só esgota quando o relógio que marca a vida pára e tenho lá as minhas dúvidas em relação a isso também (o que não vem ao caso agora para não tornar essa postagem espiritualista.). Portanto, se você acredita que não haverá mais tempo está na hora de “abrir os horizontes” para observar todas as possibilidades, reinvente-se! Pior do que achar que não há mais tempo agora é descobrir depois que havia, mas que faltou criatividade da sua parte.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O tempo das coisas ou as coisas do tempo?


Sempre existe aquele segundo em que uma atitude mudaria uma vida, mas o segundo posterior ainda é mais determinante e inevitável...
Segue-se o pensamento “cada coisa tem o seu tempo”. Então somos apenas objetos a mercê do tempo? Tornemo-nos então as coisas do tempo?
Onde aprendemos a ser tão passivos? A nos auto-sabotarmos dessa forma? Algumas frases têm o poder de nos deixar na acomodação total do que “vier vai ser”. Incluo-me nessa classe dos acomodados por qualquer motivo, então há algum tempo já me fiz o convite e estendo a todos que tiveram a curiosidade de ler esses pensamentos soltos: Saiamos das nossas zonas de conforto. Vamos correr atrás do que desejamos. Sejamos operadores do nosso tempo!