quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ao avesso.

As palavras duras que um dia eu dirigi para outro alguém, hoje foram ditas a mim.
Levei um puta soco na boca do estômago (daqueles que nos falta o ar, sabe?).
Chorei o choro do alguém que desprezei em momentos passados.
Então é isso? A hipocrisia de querer dar lição de moral? Até que se chega ao ponto em que você se pega fazendo as mesmas coisas que lhe eram tão repugnantes.
Infeliz pretensão de acharmos que sempre temos o controle sobre os nossos valores e que o nosso verbo sempre estará coerente com a nossa ação. [HIPÓCRITAS]
Rebaixo-me a posição de quem um dia amei e não soube perdoar porque o erro dele não me era aceitável... Aplausos para aqueles que se enxergam como futuro potencial em cometer os mesmos erros que já lhe foram atingidos.
Falei inverdades com a cara mais cínica e achando que nada de errado havia feito, iludi, maltratei e esqueci, esqueci que em algum ponto do passado isso me era desprezível.
E foi assim, que eu me tornei ele.Mas como tudo tem a sua graça, agora posso assistir a um bom filme, comer pipoca e saber como aquele antigo “filho da puta” se sentia quando me machucava com a sua total indiferença aos meus incômodos.




Agora, eu sou a “filha da puta” para outro alguém!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"(...)E quando eu acho que não vai mais haver tempo.."

Me inspirei com o comentário de Érica na minha última postagem.

Em outro momento fui visitar um amigo meu e o pai dele começou a conversar comigo disse que estava sumida e eu tirei aquele velho e oportuno comentário: “Estou meio sem tempo, tio!” e ele me cortou com um sorriso no rosto e uma simples frase “tempo é prioridade, minha jovem”. Desde então tenho utilizado bastante essa frase.

Quando a urgência surge sempre temos tempo e por que insistimos em dizer que não temos quando é algo que não nos apressa?

Acredito que o tempo só esgota quando o relógio que marca a vida pára e tenho lá as minhas dúvidas em relação a isso também (o que não vem ao caso agora para não tornar essa postagem espiritualista.). Portanto, se você acredita que não haverá mais tempo está na hora de “abrir os horizontes” para observar todas as possibilidades, reinvente-se! Pior do que achar que não há mais tempo agora é descobrir depois que havia, mas que faltou criatividade da sua parte.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O tempo das coisas ou as coisas do tempo?


Sempre existe aquele segundo em que uma atitude mudaria uma vida, mas o segundo posterior ainda é mais determinante e inevitável...
Segue-se o pensamento “cada coisa tem o seu tempo”. Então somos apenas objetos a mercê do tempo? Tornemo-nos então as coisas do tempo?
Onde aprendemos a ser tão passivos? A nos auto-sabotarmos dessa forma? Algumas frases têm o poder de nos deixar na acomodação total do que “vier vai ser”. Incluo-me nessa classe dos acomodados por qualquer motivo, então há algum tempo já me fiz o convite e estendo a todos que tiveram a curiosidade de ler esses pensamentos soltos: Saiamos das nossas zonas de conforto. Vamos correr atrás do que desejamos. Sejamos operadores do nosso tempo!