quarta-feira, 28 de julho de 2010

Olhos


Entre tudo que se ficou sempre existirão os olhos. 
Não havia muita coisa a ser dita. Era a mesma calmaria de brisa fresca passando sob os cabelos e levantando o aroma de fim de tarde.
Quem dera tudo pudesse consumar-se com uma única frase.
Mas as palavras são armadilhas que os poetas criaram para tentar libertar-se. Tolos. Já não foi lhes dito que tudo é o que é e nem sempre existe a opção do não sentir?
Se eu pudesse apenas tocar. Pegar com as duas mãos aquele amontoado invisível que apenas se sente.
Aí sim teria o poder dos Deuses, o poder de traduzir em palavras o que o corpo todo teme em falar.
E diante de tudo ainda posso dizer que o que sempre existirá está nos olhos.  

terça-feira, 6 de julho de 2010

A arte que está em mim

Uma dança.
Uma música.
Uma pintura.
Uma escrita.
E o que vive é a poesia que cada expressão tem o poder de revelar.